Policiais que foram inocentados |
O advogado afirma que as supostas provas alegadas pelo criminoso, como gravações telefônicas, nada provavam. Ao contrário, era nítida a tentativa de tendênciar os diálogos. Nos autos do processo constam informações de que o estelionatário tinha costume de sobreviver praticando golpes. Entre eles, há a informação que Abraão tentou abrir uma conta, com documentos falsos, no banco HSBC, localizado na Avenida Getúlio Vargas, na Capital.
No entanto, o grupo de policiais prendeu o falsário em flagrante. Com isso, o criminoso alegou que estava tentando levantar fundos para pagar o suposto suborno do qual era vítima. Numa tentativa clara de prejudicar as investigações policiais, ele promoveu um verdadeiro teatro acionando o Ministério Público para afirmar inverdades que poderiam o inocentar de seus crimes.
Relembre o caso
O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) e a Corregedoria da Polícia Civil prenderam os cinco investigadores da Polícia Civil acusados de extorsão.
Eles foram denunciados por Abraão, que tinha passagem pela polícia por estelionato e que, segundo ele, era constantemente vítima de extorsão para evitar nova prisão.
Segundo o criminoso, desde que foi preso por estelionato, em 2003, vinha sendo procurado por policiais civis que cobravam propina para não armar um flagrante contra ele e levá-lo de volta à prisão. Durante quase cinco anos, teriam sido extorquidos cerca de R$ 20 mil.
Ana Adélia Jácomo
Estação Política
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