Senador Blairo Maggi |
Seria improvável mesmo que ele, um fundador do PR, saísse da legenda onde é considerado um rei, para estar abaixo no presidente da Assembleia Legislativa e deputado estadual José Riva (ainda PP). Caso fosse para o PSD, ele seria apenas um príncipe e teria que se subordinar as articulações do prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, que criou o partido, e de Riva, maior articulador no Estado.
O fato do Partido da República ter sofrido um escândalo no Dnit, que culminaram com a saída do ex-ministro Alfredo Nascimento e o ex-presidente do Dnit, Luiz Antônio Pagot, que é afilhado político de Maggi, fortalece mais ainda o sentimento de proteção do senador.
Ele classificou como injusta a ausência de uma oportunidade para que os republicanos, acusados de suposto superfaturamento e desvio de verba em obras rodoviárias, se explicassem. Convicto da inocência de seu afilhado político, Maggi tem encabeçado um movimento que visa dar mais celeridade às investigações. O senador chega a defender que o PR assine a CPI proposta no Senado.
Ana Adélia JácomoEstação Política
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