quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Advogado diz que Pieroni não pode ficar preso

Advogado Carlos Frederick
O advogado de defesa do delegado Márcio Pieroni, Carlos Frederick, impetrou um habeas corpus no Tribunal Regional Federal (TRF), na 1ª região. A iniciativa visa conseguir a liberdade provisória de seu cliente. Ocorre que, desde 9 de maio Pieroni está preso. Ao que tudo indica, a Justiça aguarda o júri do empresário Josino Pereira Guimarães ser concluído para então decidir o destino do delegado, que aguarda julgamento encarcerado.

"O Dr. Márcio não é parte no processo do júri, a prisão nos moldes sustentados na sentença é uma afronta à Constituição Federal", disparou o advogado, que vem travando uma batalha incansável na defesa de Pieroni.

Frederick defende a tese de que manter o delegado preso ofende o princípio da razoabilidade e da presunção de inocência. Ele luta pela manutenção da prisão preventiva de Marcio Pieroni após a sentença. "Isso é de uma ilegalidade patente, essa prisão é uma violência contra as garantias constitucionais, buscarei até o último recurso que a verdadeira justiça seja feita, até o momento só vi injustiça", pondera o advogado.

Delegado Márcio Pieroni
A Justiça Federal condenou o delegado, o empresário, o irmão dele Clóves Guimarães, o agente penitenciário Gardel Tadeu de Lima e Abadia Paes Proença por terem supostamente tentado livrar Josino do julgamento pela morte do juiz Leopoldino Marques do Amaral, em setembro de 1999. No entanto, a defesa de Pieroni contesta e alega que o delegado apenas cumpriu um dever, que era de investigar as denuncias de que o juiz estaria vivo, e que em momento algum houve violação de sepultura, já que a Justiça determinou a exumação do corpo.
 
 
Ana Adélia Jácomo

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